segunda-feira, agosto 28, 2006

Neste dia que é só teu e no qual completas 31 anos...
Arrisco tudo e por ti peço um desejo...
Que daqui a muitos anos estejamos como nesta imagem, unidas a festejar mais um aniversário teu...
Adoro-te mana....
Beijo enorme e um xi da Ba....

quarta-feira, agosto 23, 2006

Fora de horas… (capitulo 4)



Sentaste de frente para mim e aproximas-te tanto que os nossos joelhos ficam juntos, como se beijassem…
Começaste por falar nas mensagens, até que o assunto começa a mudar!
- Cheguei a pensar que eras tu…
- Eu achava que sabias, pelo que dizias, especialmente quando me chamaste trenga!
- Pois, mas quando falei contigo sobre o isso, o que disseste acerca dessas mensagens… pensei que não eras! Disseste “e tens a certeza que não é um tipo a dar tanga? Será o mesmo que te manda as outras?”. Deste a volta ao assunto, não pensei que me enganasses!
- Esqueces que eu ganho “Óscares”!!!
Ficaste sério… acho que posso dizer furioso...
- Mas não comigo!!!

- Não tive outra hipótese…
- Então porque não fazes o que queres?
- Como assim?
- O que realmente queres…
Ficamos no silêncio por minutos, sei bem ao que te referes mas não vou dizer.
-Achas que da última vez que estivemos juntos até ás 4 da manhã que não te quis saltar em cima? Achas que queria ver a tv e falar dos programas?

- Pois também não me pareceu que quisessemos ler os livros da biblioteca!
- Tu ali à minha beira com aquele decote, o soutien que te punha as mamas pra cima…julgas que não te queria agarrar? Que não te queria beijar? Que não queria fazer amor contigo?
- Eu sei…
- Sabes?
- Deu para perceber. Eu conheço-te, a mim também me apetecia…
- Então porque não fizeste o que querias? Eu também te conheço...

(Eu sei que conheces, por isso me sinto nua quando estou contigo, como se visses atravéz de mim...)
- Se calhar pelo mesmo motivo que tu. Um certo respeito e a incerteza. Não dar o primeiro passo.


Levantaste e vais ao WC.
Estrategicamente levanto-me e debruço-me sobre o parapeito do terraço a olhar a rua.
Sinto-te a aproximar e não me mexo, quero ver o que fazes…
Encostas o teu peito despido nas minhas costas, as mãos no parapeito a rodear-me como se não pudesse fugir para lado nenhum…

- De que tens medo?
- Agora é diferente, eu continuo casada e tu tens uma namorada, que eu conheço.
- De que tens medo? – Beijas-me o pescoço… e eu tremo, respiro fundo e afasto-te para me sentar na cadeira, não posso quebrar…



(to be continued...)


---------------------------------------------
Só dói quando me lembro que te amo...


segunda-feira, agosto 14, 2006

Fora de horas… ( capitulo 3 )


Enquanto subimos as escadas ás escuras, um pensamento silencioso e malicioso…”bem que me podias encostar à parede…”.
- Pois é minha menina temos muito que conversar! Então as mensagens eram tuas!
- Eram! Podes puxar as orelhas que já lhes fiz o alongamento!
- Nós já falamos disso… Apetecia-me bater-te!
- Eu sei que não bates! (rio-me)
Chegamos. Alguém abre a porta.
- Oi!
- Olá!
- Este é o meu amigo…
- Aqui é o… e a …
- Boa noite.
- Esta é a Helena.

Estou numa casa estranha, com três figuras que não conheço!

- Senta aqui!!! Á minha beira…
Estamos no terraço, pelo menos aqui está mais fresco!
Conversas com os teus amigos e pelo meio vais-me dando atenção.
- Apetecia-me dar-te 2 socos na cabeça e ires parar ao vizinho debaixo!
- Não dás nada!
- Não dou???
- Não bates em mulheres!!! Se achasse que me podias bater não tinha feito isso.
- É por seres tu! Se fosse outra pessoa eu não me tava a rir!
- Eu sei que não!
(Para entenderem melhor, este encontro aconteceu porque eu andei uns tempos a mandar mensagens anónimas e quando ele descobriu que era eu, eu disse que confessava o “crime” mas frente a frente, porque era gaja para isso. E foi o que fiz, e estou aqui... Lol)
Mais uns dedos de conversa e eis que alguém diz:
- Nós vamos indo que amanhã é dia de trabalho.
- Xau! Boa noite.
- Xau!
O casalinho foi embora…
- Eu também vou dormir que amanhã pico o ponto! – Diz o dono da casa.
- Bebe mais um copo!
- Tenho mesmo de dormir. Fiquem à vontade. Boa noite.
- Boa noite.
Finalmente estamos sozinhos!


Agora sim estou nervosa…










(to be continued...)

terça-feira, agosto 08, 2006

Fora de horas... (capitulo 2)



Aqui estou eu à espera que chegues!
Oiço um assobio! –“ hey!” – reconheço a tua voz.
Olho para um lado para outro e nada – “hey” – és tu de certeza!!
Olho mas não te vejo!!!
Outro assobio – “aqui em cima!”
Ah! Bom! Tas no ultimo andar!!
- Eu já desço!
Começo a atravessar a rua, preciso de um cigarro! Onde tá o isqueiro? Pouso a carteira numa soleira e procuro os lumes.
- Tá tudo bem?
- Oi, sim tá tudo bem porquê?
- Ó chefe! Tasse bem? ( Grita ele para os homens que se cruzaram comigo na rua! ) Meteram-se contigo aqueles tipos?
- Não!! Estava só a procura do isqueiro! Ninguém se meteu comigo.
- Senão tavamos mal! Anda.
Adorei esse instinto protector!


Dás-me a mão, abres a porta da entrada. Paro no átrio…
- Quem está lá em cima?
- Uns amigos.
- Espero não conhecer ninguém, lembra-te que nem é suposto estar aqui e sim no café!
- Não te preocupes. Tasse bem! É boa gente.
Não há elevador. Começamos a subir as escadas. A luz apaga-se.
- Acende a luz!
- Não sei onde é!!
- Tamos tramados, vamos dar um tombo!!
- Não vamos nada! Eu seguro-te.
Abraçaste a mim para eu não cair, quase me levas debaixo do braço! Mas eu não vou cair, pelo menos não nas escadas!
Agarras com mais força. Ok, agora o ritmo cardiaco está a acelerar! Apertas-me mais ainda contra ti…


( to be continued...)

terça-feira, agosto 01, 2006

Fora de horas... ( capitulo 1 )


Está na hora do nosso encontro. Estou quase pronta a sair, arranjo o cabelo, brilho nos lábios e um pouco de perfume. Não estou nervosa como das outras vezes. Pego no telemóvel e tenho chamadas tuas e uma mensagem: “sempre vens?” – respondo "estou a sair”.
Voltas a ligar.

- Sim…
- Não tou no trabalho.
- Estas onde?
- Em casa de um amigo. Apanha um táxi e vem cá ter, é na rua…
- Ok apanho um táxi!
- Quando chegares dá um toque que eu vou buscar-te.
- Até já.

Entro no táxi e dou as indicações.














Vou a caminho da casa de alguém que não conheço para estar contigo. Não sei como vai ser a noite, mas há sempre uma ponta de esperança que não seja só conversa… das outras vezes foi mesmo só isso!

Cheguei! Dou-te o toque…



( to be continued...)